2/26/2024 0 Comments farinhasConforme prometido, vamos nos familiarizar com a “queridinha” farinha em suas diversas fontes, mas vale lembrar que, o Índice Glicêmico se refere a qualidade do carboidrato ingerido, medindo a velocidade de absorção do açúcar e sua chegada na corrente sanguínea, já a Carga Glicêmica indica a qualidade e a quantidade de carboidrato consumido, portanto a Carga é muito mais importante que o Índice.
Farinha de arroz muito usada por celíacos por não conter glúten, porém tem um baixo valor nutritivo e alto índice glicêmico, pode ser usada para fazer bolos, tortas, pães. Farinha de côco rica em fibras e nutrientes, baixo índice glicêmico e a melhor opção para substituir qualquer farinha para fazer qualquer receita. Farinha de sorgo é anti oxidante, protéica, rica em flavonoides e tanino, tem baixo índice glicêmico e não contém glúten, ótima para bolos e tortas. Farinha de amaranto tem baixo índice glicêmico, ótima para ganho de massa muscular por ser fonte de proteína vegetal, ótima para bolos não contém glúten. Farinha de amêndoas de zero carboidrato, considerada uma excelente gordura, fonte de proteínas e minerais importantes como o magnésio, ótima para fazer bolos e pão. Farinha de gergelim rica em cálcio, contém gordura boa, baixo índice glicêmico, ótima para preparações salgadas como panquecas. Farinha de quinoa é tão completa que chega a ser comparada com o leite materno, rica em fibras, minerais e proteína, tem baixo índice glicêmico, pode ser acrescida em qualquer receita, porém uma quantidade de carboidratos alta. Farinha de linhaça, não contém glúten, rica em ômega 3, cálcio e minerais, antioxidante, baixo índice glicêmico, mas cuidado com o armazenamento pois oxida rápido, cerca de três dias e aí o sabor amarga. Farinha de chia é rica em fibras, ótima para substituir a de arroz e tem índice glicêmico baixo. Farinha de mandioca rica em minerais e amido também o que faz ela ter um alto teor calórico, tem índice glicêmico alto e popularmente usada para fazer farofa. Farinha de maracujá contém pectina, rica em fibras solúveis, baixo índice glicêmico e sabor marcante, por isso não dá para usar em qualquer receita. Farinha de berinjela é rica em fibras solúveis, contém pectina, baixo índice glicêmico, boa para receitas diversas. Farinha de banana verde, rica em fibras com ação prebiotica, excelentes para a microbiota intestinal e de baixo Índice glicêmico. Farelo de aveia é rico em fibras e minerais como o picolinato de cromo, sendo ótimo para diabéticos, apesar de ter um baixo índice glicêmico, normalmente contém glúten por contaminação, mas tem mais proteína que a de arroz e pela quantidade aumentada de amido, é ótimo para fazer bolos pelo carboidrato de boa qualidade. Cuidado com a quantidade de ácido fitico, um potente fator anti nutricional. Fubá tem baixo índice glicêmico e pode ser incluída em qualquer receita de pães, bolos, tortas e polenta. Polvilhos, o doce dá a “liga” para pães com mais elasticidade, é a parte seca e moída da mandioca, enquanto o azedo é fermentado antes, de índice glicêmico médio podem ser acrescidos em qualquer receita. Fécula de batata não tem glúten e sua textura é bem próxima a da farinha de trigo, por isso muito usada para substituí-la, porém tem índice glicêmico alto. Farinha de teff é protéica de origem etíope, não contém glúten e é ótima para substituir a farinha de trigo índice glicêmico a confirmar. Farinha de grão-de-bico com sabor bem marcante também, é rica em proteínas, mas pode conter soja e tem índice glicêmico de baixo para médio. Farinha de feijão branco de sabor adocicado, altamente protéica, ajuda a reduzir absorção de carboidratos, consumidos junto, boa para fazer panquecas e índice glicêmico a confirmar. Amido de milho para receitas mais crocantes, formando uma casquinha como no pão francês, bases de tortas, biscoitos, com fubá faz a broa de milho e tem seu índice glicêmico elevado. Levedura nutricional é ideal para fazer empanados, além de ser rica em complexo B, tem sabor semelhante a um queijo forte, ótima para usar diariamente como suplementação, contém em sua composição um mix de oleaginosas. Toda farinha funcional e integral contém fibras, o indicado é consumir duas colheres de sopa por dia, mas para isso é necessário aumentar o consumo de água para não haver constipação e o intestino funcionar bem, para saber o quanto precisamos ingerir de água diariamente, basta multiplicar o seu peso corporal atual por trinta e cinco e o resultado final é a quantidade em litros de água que devemos ingerir por dia! (Essa conta é indicada para adultos de dezenove à cinquenta e nove anos) Algumas farinhas-secas tem um alto custo, mas podemos comprar os grãos e produtos “in natura” para fazermos as farinhas em casa mesmo, não tem segredo. Outra opção é escolher as que mais te agrada, pela textura, sabor, especificações e fazer um mix delas, misturar de três à cinco no máximo em um único pote para ir usando como quiser, vai testando até chegar no seu próprio mix e borá lá para a cozinha. Para elaborar um cardápio nutritivo de acordo com suas necessidades individuais, consulte um Nutricionista de preferência funcional. 29/04/2019 Ariane Steffen com a colaboração do Nutri Felipe Rossini
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