2/26/2024 0 Comments drenagem linfáticaApesar de médicos terem noção sobre a linfa e vasos linfáticos desde as primeiras dissecações feita pelo considerado pai da medicina, Hipócrates em 450 a.C., somente no século XVII anatomistas começaram a estudar, e a descoberta da função acabou sendo creditada ao dinamarquês Thomas Bartholin que comparou a circulação linfática ao Vale do Rio Nilo. Já a drenagem linfática tem seu primeiro relato datado em 1892 por um cirurgião austríaco que começou a aplicar a técnica e só em 1936 um casal dinamarquês (Emil Vodder e Estrid) fez um estudo da técnica aplicada em pacientes com gripe, onde obtiveram sucesso ao estimular o linfonodo cervical.
Com a criação da Sociedade de Drenagem Linfática Manual em 1967, a técnica começou à ser difundida mantendo os princípios de Vodder, que no ano de 1978 em um congresso internacional foi apresentado a eficácia da técnica em pacientes mastectomizadas (retirada da mama). “…quando o banheiro está inundado a gente precisa limpar em primeiro lugar o ralo e depois mandar a água em sua direção.” – dizia Emil Vodder. Muitos outros métodos surgiram, mas todos baseados em Vodder, inclusive a técnica do fisioterapeuta belga, Albert Leduc. No Brasil, a drenagem linfática foi introduzida por uma esteticista austríaca que aprendeu a técnica na Alemanha, Winter morava em Belo Horizonte e foi na capital mineira que ela e a francesa Anne, fundaram uma escola de estética para difundir a drenagem no país, que apesar de ter grande visibilidade em clínicas de estética, o grande destaque ainda é na medicina com sua fundamental contribuição ao bom funcionamento do organismo. O sistema linfático é um pouco complexo mas muito interessante e resumindo, ele é responsável por drenar os líquidos que circulam por todo corpo, esta relacionado com a circulação arterial e venosa, que faz a troca metabólica e de células que seguem pelos vasos enquanto os gânglios, chamado de linfonodo tem entre suas funções, combater infecções, germes, bactérias e outras substâncias. Contudo, melhora a circulação e faz uma desintoxicação no organismo, além de melhorar edemas, é aí que a gente entra em meio à todos e tantos benefícios. A drenagem acaba sendo uma massagem terapêutica também, proporcionando um momento altamente relaxante, ótimo para desestressar e ter um instante consigo mesmo, causa bem estar durante o período menstrual, melhora sintomas de TPM, o inchaço da gestação, o desconforto da menopausa e atua na prevenção de aderências pós cirúrgicas e possíveis fibroses. Busque um bom profissional para te atender e não misture outra massagem no meio desse processo, como a tal da “modeladora” que é agressiva para nós e provocam edemas, o que é oposto à drenagem que os elimina, é leve e suave. Mas se você não toma água amiga, esquece, nem faça, porque ao invés de ajudar, pode ser prejudicial, antes de pensar em fazer, repense sua postura mediante à esse hábito, porque água é vida, outro cuidado é com a alimentação, não se entupir de toxinas é um alerta para a saúde, outras contra indicações são: tumores malignos fora de controle, tuberculose, insuficiência renal aguda, insuficiência cardíaca ou hepática não controlada, trombose venosa profunda e erisipela. Para uma boa conduta de todo e qualquer profissional da área da saúde, é de praxe e primordial que se faça uma anamnese (entrevista minuciosa) antes de iniciar qualquer procedimento! 10/07/2019 Ariane Steffen
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