2/25/2024 0 Comments Vitamina d como hormônioChamo de Vita D como abreviação de VITALIDADE e por ser um hormônio de fato, a conhecida vitamina D cujo valor limiar utilizado para descrever o défice ainda é controverso e a variabilidade dos métodos laboratoriais onde a ausência de valores de referência globalmente aceites, dificulta que se chegue a um consenso comum.
O corpo produz a Vita D à partir do colesterol (alguns pesquisadores inclusive, defendem a classificação da Vita D como hormônio por se tratar de um ativo derivado do colesterol com cascata de ativação que inclui precursores, receptores e um conjunto de enzimas próprias) quando a pele é exposta aos raios ultravioletas da luz solar convertendo o colesterol na tão importante “vitamina”, mas para isso é preciso expor a maior parte do corpo ao sol sem protetor solar, por pelo menos vinte minutos diários, entre os horários das dez da manhã até às três da tarde, horário este, em que a sombra do corpo é menor que a altura do próprio corpo, período que normalmente, os médicos “dermatologistas” pedem para evitar, o que por essas e muitas outras razões, a maioria da população acaba tendo deficiência de Vita D e a vitalidade comprometida já que a Vita D é o grande potencializador do sistema imunológico . É sabido também, que a baixa dosagem desse hormônio no organismo traz inúmeros danos para a saúde e está relacionada a várias doenças, como as autoimunes, por exemplo, além de doença inflamatória intestinal, infecções bacterianas e virais, doenças cardiovasculares câncer e doenças neurodegenerativas, é possível existir alguma doença autoimune que não esteja de uma forma ou outra relacionada com a Vita D mas é difícil encontrar, o suporte científico é extremamente vasto da relação entre níveis diminuídos da Vita D e as muitas doenças autoimunes, sendo essa a razão que justifica a sua suplementação na maioria dos casos! Níveis abaixo de 60ng/ml já é considerado deficiência na medicina preventiva, que pode ser também uma das causas dos abortos de repetição inclusive e apontado em diversos estudos. Infelizmente a transmissão de conhecimento no meio médico é controlado pela indústria farmacêutica, por isso oficialmente grande parte dos médicos não prescrevem mais que 600ui por dia e consequentemente muitas doenças acabam sendo cultivadas por esse erro. A imunomodulação da Vita D interfere na diferenciação de algumas células do sistema imunológico, como monócitos a macrófagos, estimula a atividade fagocitária e inibe a produção de algumas substâncias que, em excesso, podem ser danosas. Como saber se você tem ou não deficiência? Responda as perguntas à seguir: – Fica doente com frequência ou pega infecções com facilidade? – Se sente fraco ou com fadiga excessiva? – Tem dor nos ossos ou costas? – Se sente depressiva? – Tem dificuldade na cicatrização? – Perda óssea? – Queda de cabelo? No caso, de duas ou mais respostas positivas, já que ter endometriose é a primeira resposta afirmativa para possível deficiência, procure um médico de qualquer especialidade e faça uma dosagem no sangue para saber como andam os níveis no seu organismo, pois é possível que esteja abaixo de 30ng/ml. Alguns protocolos pedem uma suplementação para elevar os níveis de Vita D além dos marcadores laboratoriais onde os níveis desejáveis apontem entre 80 e 100ng/ml que é considerado preventivo! A dosagem ideal para suplementação e manutenção desses níveis no organismo é em média 10.000ui por dia para manter essas taxas acima de oitenta e abaixo de cem, segundo o Dr Coimbra até 10.000ui por dia pode ser usado sem nenhuma precaução de dieta já que é uma quantidade que se adquire naturalmente em dez minutos de exposição ao sol e ele ainda completa, dizendo que não há justificativa para deixar uma pessoa sem uma suplementação adequada de Vita D. Para se ter uma ideia um ser humano com dezenove de Vita D no organismo, tomando uma dose única de 600.000ui leva 3 dias para elevar os níveis para setenta e sete, mas em trinta dia já cai para sessenta e dois, portanto a suplementação deve ser diária em doses ideais para manter os níveis desejáveis. Crianças também devem suplementar se os exames apontarem a deficiência e a dosagem ideal é de 200ui por cada kg de peso. Já no protocolo COIMBRA, criado por esse professor de mente brilhante, pioneiro em tratar a esclerose múltipla, exclusivamente com a Vita D, cada caso deve ser avaliado individualmente, onde doses variam de 20.000ui à 150.000ui e tem que ser rigorosamente acompanhado com uma dieta rígida e adequada para não haver um comprometimento renal, já que o grande efeito colateral dessa vitamina é forçar a absorção excessiva de cálcio, então alimentos ricos em cálcio, como laticínios e derivados do leite, ficam expressamente proibidos mediante a essa suplementação prescrita pelo Dr e Prof Coimbra, pois é perigoso e pode chegar ao ponto de calcificar os rins, portanto cuidado, doses acima de 20.000ui só com dieta restrita e acompanhamento médico rigoroso! Faça exames periódicos de cálcio e Vita D para manter os níveis controlados e desejáveis, adequando a dosagem sempre que necessário. Tomar doses diárias, acredito “eu”, ser melhor do que doses semanais, assim como tomar um pouco de sol por dia, é melhor do que torrar em um dia só de um fim de semana qualquer, até porque o organismo é inteligente e ele para de absorver os raios solares benéficos que ativam esse hormônio depois de vinte minutos de exposição para que não tenhamos uma intoxicação pelo excesso dela, então use essas informações com sabedoria e compartilhe para conhecimento geral do mundão! Alguns alimentos também são ricos em Vita D são eles: sardinha e atum em lata, fígado de boi, ovos, queijo, cheddar, manteiga, iogurte, óleo de fígado de bacalhau, etc, mas não é suficiente. Agora, procure seu médico e faça exame ao menos uma vez por ano para manter uma suplementação e usufruir dos benefícios. 14/02/2018 Ariane Steffen
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